quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Chuva


As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história

da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir
São emoções que dão vida

à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder
Há dias que marcam a alma

e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto

Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai... meu choro de moça perdida

gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera
A chuva ouviu e calou

meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade
Mariza
lembro-me de "todas as cores da chuva"... luto diariamente para esquece-las!

1 comentário:

Anónimo disse...

http://www.flickr.com/photos/goknur/1848776014/