E alguém disse: Fala-nos do Amor.
- Quando o amor vos fizer sinal, segui-o;
ainda que os seus caminhos sejam duros e difíceis.
E quando as suas asas vos envolverem, entregai-vos;
ainda que a espada escondida na sua plumagem
vos possa ferir.
E quando vos falar, acreditai nele;
apesar de a sua voz
poder quebrar os vossos sonhos
como o vento norte ao sacudir os jardins.
Porque assim como o vosso amor
vos engrandece, também deve crucificar-vos.
E assim como se eleva à vossa altura
e acaricia os ramos mais frágeis
que tremem ao sol,
também penetra até às raízes
sacudindo o seu apego à terra.
(...)
O amor só dá de si mesmo
e só recebe de si mesmo.
(...)
O amor basta ao amor.
(O Amor de Khalil Gibran)
.
[e quanto às bonitas e simples flores... a mim, pareceu-me amor!]
1 comentário:
Engraçado... já me identificava imenso com a tua forma de escrever, com os textos e músicas seleccionados... só faltava mesmo Khalil Gibran.
Se não me engano esse texto é do "Profeta" (um dos vários livros dele que tenho). Adoro quando lhe perguntam pela a Amizade e ele diz algo do tipo:
"os grandes amigos, mesmo estando longe, podem estar mais perto do que aqueles que estão "à mão", porque são como as montanhas: às vezes podem estar longe mas ao longe vês melhor a importância deles e a sua magnitude do que se estiveres no cume da montanha".
Aconselho-te também a leres (se é que ainda não leste) o texto inicial d'"O louco" (Madman), onde recordo "for those who understand us enslave something in us".
Um beijo,
Rui
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