segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

O que Somos é Suficiente

"Quando sentimos que estamos a abandonar alguém ao sermos nós próprios, ou que não estamos à altura do outro, devemos compreender que se trata de uma ilusão. Aquilo que somos é sempre suficiente. Se o nosso companheiro quer algo diferente, isso não tem a ver connosco mas sim com as necessidades e fantasias dele. (...) Embora um relacionamento possa não ser adequado e duas pessoas possam não se encaixar bem, uma pessoa nunca pode ser, em última análise, a causa da solidão do outro."
Brenda Shoshanna; Zen e a Arte de Amar

4 comentários:

PEdro disse...

esse texto lembrou-me uma deixa que passou várias vezes em episódios do Seinfeld: "it's not you, it's me".

concordo plenamente com o texto.

joquinhas disse...

É tão simples!... Sermos, tão somente, nós própios!!! E quando nos permitimos SERMOS, simplesmente... é tão boooooooooooooooommmmmm:))))

Madame Butterfly disse...

Hard truth. Não acho que seja fácil sermos sempre genuínos connosco e com os outros... mas vale a pena.

Carlos Costa disse...

Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas... E não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destrui-la, e que podes fazer coisas num instante das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distancias. E o que importa não é o que tens na vida, mas sim quem tens na vida. Descobres que as pessoas com quem mais te importas são tiradas de ti muito depressa, por isso devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a ultima vez que as vemos. Aprendes que paciencia requer muita pratica. Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva mas não tens o direito de ser cruel. Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a severidade com que julgas serás tu em algum momento condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que o consertes. E finalmente aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperar que alguém te traga flores. e precebes que realmente podes suportar... Que realmente és forte, e que podes ir mais longe depois de pensar que não se pode mais. E QUE REALMENTE A TUA VIDA TEM VALOR; E TU TENS VALOR DIANTE DA VIDA! E só nos faz perder o bem que poderiamos conquistar, o medo de tentar!"

WILLIAM SHAKESPEARE